quarta-feira, 20 de maio de 2009

Carta a um amigo


Se tantas vezes sofri por ser magoada sinto que o pior mesmo é magoar outrem. Perdoe-me, caro amigo a minha grande fraqueza, pois ela se resume a minha juventude, a minha falta de experiência e aos meus medos em absoluto.
Sentimentos fortes não moraram em mim, e o que eu senti não foi suficiente para que me arriscasse tanto. Fraca, eu sei bem que fui e tive medo de me expor. Por favor, entenda e se possível perdoe-me!
Triste não pode ser aquele que ama, triste é o que rejeita o amor e este sim habita a escuridão, pois caso contrário seria insano buscarmos tanto a felicidade em um amor.
Não se culpe. Não me culpe. Responsáveis somos nós! Não seria justo em um só doer. Não seria justo um só sofrer.
Amou-me tão cedo e agora vejo que o sentimento brota em ti, homem de tão bom caráter, de tão doces gestos impossível alguém melhor resistir.
Queria ter te tirado da prisão e poder seguir segurando tua mão, mas não foi assim e agora resta a ti, meu querido, seguir em frente e libertasse, pois ainda é cedo e tudo está tão claro que só resta abrir-te os olhos.

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